LETRAS E COMPROMISSO NAVEGAM JUNTOS

domingo, 6 de enero de 2013

ROMEU E JULIETA-ATO I


ROMEU E JULIETA-WILLIAM SHAKESPEARE


"...O caminhar terrível de um amor marcado pela morte, e esta ira incesante entre famílias que só o fim dos dois filhos conseguirá extinguir, centrarão nossa cena nas próximas duas hora.Escutai esta história com benevolência, ¡que quanto falte aqui tem de enmendarlo nosso empenho! ".
      

                          William Shakespeare- Romeo e Julieta-Ato I-Prólogo


SANSÃO: A mim me provocam os cães dos Montechios.

GREGORIO: Provocar é mover e ser valente; plantar-se, assim que se te provocam, ti sais correndo.

SANSÃO: Os cães dos Montechios movem-me a plantar-me. Com um homem ou mulher dos Montechios agarro-me às paredes.

GREGORIO: Então é que te podem, porque ao débil o empurram contra a parede...

                      William Shakespeare- Romeo e Julieta-Ato I-Cena I



¡Ah!...E é que uma coisa é um rio formoso mas turbulento e outra coisa saber esperar que baixe manso.¡Saber parar a tempo,sem desespero!.Voltar ao dia seguinte,sábia forma para que o amor flua,e pouco a pouco...¡Oh!...



Benvolio, primo de Romeu, está a falar com a mãe deste último,a senhora de Montechio.Ela esta-lhe a preguntar onde ficara Romeu en essssos momentos.Conta assim Shakespeare,em boca de Benvolio:

BENVOLIO: "Senhora, uma hora dantes de que o astro rei assoma-se pelas áureas janelas do oriente, a inquietude me empurrou a passear.Então, baixo uns sycamões que crescem ao oeste de Verona, caminhando tão cedo  vi a vosso filho.

                  William Shakespeare- Romeu e Julieta. Ato I.Cena I.


Cercis siliquastrum-Sycamor.

¡ROMEU ENTRE SYCAMÕES!
Árvore do amor, arjorán, Ciclamor, alfarrobeiro louco ou árvore de Judas, ciclamor comum, siclamor...
 Uma espécie arbórea da família das leguminosas (Fabaceae). Suas flores são hermafroditas,e têm um agradável gosto picante.¡Podem comer-se...!


 


BENVOLIO: ¿Tendes-lhe apremiado de um a outro modo? 

MONTECHIO: Sim, e também outros amigos, mas ele só confia seus sentimentos a si mesmo, não sê se com acerto, e  mostra-se tão calado e reservado, tão insondavel e tão hermético como flor comida por verme dantes de abrir seus ternos pétalos ao ar ou ao sol lhe oferecer seu forrmosura.Se soubéssemos a causa de sua pena, dar-lhe-íamos remédio sem espera.
               William Shakespeare- Romeu e Julieta. Ato I.Cena I







¡ORQUÍDEA NEGRA!

Em beleza é rica e sua sozinha pobreza estai em que a sua morte morre sua riqueza.

 




             William Shakespeare- Romeo e Julieta. Ato I. Cena I



Acaba a primeira cena.Benvolio o pacificador ,como assim se desprende de seu nome,tentando acalmar a paixão de amor não correspondido de seu primo Romeu.Na cena II deste pimeiro ato Romeu recebe uma invitação para uma festa na casa de Capuleto,o pãe de Julieta.Na seguinte cena a senhora de Capuleto,mãe de Julieta e a ama de leite de Julieta falam com esta de seu dejesavel casmento,pois opinam que com catorce anos ja é boaidade para tal evento.



Na cena IV Shakespeare,descreve-nos maravilhosamnte,em boca de Mercucio, parente do Príncipe, uma fada,¡a rainha Mab!...

 ¡RAINHA MAB,AMA DE LEITE DAS FADAS!


MERCUCIO: Já vejo que te visitou a rainha Mab,a partera das fadas. Seu corpo é tão miudo qual pedra de ágata no anel de um regedor.Sobre o nariz dos durmintes seres diminutos atiram de sua carroça,que é uma casca vazia de avelã e está feita pelo esquilo carpinteiro ou a eruca (de antigo carroçeiras das fadas).

Patas de aranha zanqui-longuas são os rádios,asas de gafanhotos a capota;
os tirantes, da mais fina teia de aranha;
a colhera, de reflexos luares sobre o água;a fusta, de osso de grilo; a tralha, de fibra;o cocheiro, um mosquito vestido de cinza, menos da metade que um minhoca atirada do dedo mandrião de uma rapariga.E com tal pompa percorre na noite cérebros de amantes, e faz-lhes sonhar o amor;joelhos de cortesãos, e faz-lhes sonhar reverências;
dedos de advogados, e faz-lhes sonhar honorários,lábios de damas, e faz-lhes sonhar beijos,lábios que costuma ulcerar a colérica Mab,
pois seu alento está desonrado pelos doces.

Às vezes galopa sobre o nariz de um cortesano e faz-lhe sonhar que cheira alguma recompensa;
e às vezes vai com uma cauda de porco por diezmo e comichea no nariz ao cura dormido,que então sonha com outra parroquia.Às vezes marcha sobre o pescoço de um soldado
e faz-lhe sonhar com degüellos de estrangeiros,brechas, emboscadas, espadas espanhõas,goles da litro; e então lhe tamborilhea no ouvido, o que lhe assusta e acorda
e ele, sobressaltado, entoa orações e volta a se dormir. Esta é a mesma Mab que de noite lhes trança a crina aos cavalos, e às desgrenhadas lhes emplastra madeixa de cabelo,que,
desenmaranhadas, trazem desgraças.

Mabon, de Mab.Equinoccio de outono da cultura celta,na véspera do 22 de setembro
É a bruxa que, quando as mozas jazem boca acima,as oprime e lhes ensina a conceber e a ser mulheres de importância. É a que...

  
 
     
 
         William Shakespeare- Romeo e Julieta. Ato I. Cena IV



                                             Franco Zeffirelli-Romeu e Julieta 1968 dublado filme completo






E quando a cena  V estai a rematar, Romeu e Julieta encontran-se,e diz-he ele:

“Se com minha mão indigna tenho profanado tua santa efigie, só peco em isso: minha boca, romeiro envergonhado, maciará o contato com um beijo.”

        William Shakespeare- Romeo e Julieta. Ato I. Cena V







 FIM DO ATO I


 ¡IN LOVE!