ROMEU E JULIETA-WILLIAM SHAKESPEARE
William Shakespeare- Romeo e Julieta-Ato I-Prólogo
SANSÃO: A mim me provocam os cães
dos Montechios.
GREGORIO: Provocar é mover e ser
valente; plantar-se, assim que se te provocam, ti sais correndo.
SANSÃO: Os cães dos Montechios
movem-me a plantar-me. Com um homem ou mulher dos Montechios agarro-me às
paredes.
GREGORIO: Então é que te podem,
porque ao débil o empurram contra a parede...
William Shakespeare- Romeo e
Julieta-Ato I-Cena I
¡Ah!...E é que uma coisa é um rio
formoso mas turbulento e outra coisa saber esperar que baixe manso.¡Saber parar
a tempo,sem desespero!.Voltar ao dia seguinte,sábia forma para que o amor flua,e
pouco a pouco...¡Oh!...
Benvolio, primo de Romeu, está a falar com a mãe deste
último,a senhora de Montechio.Ela esta-lhe a preguntar onde ficara Romeu en
essssos momentos.Conta assim Shakespeare,em boca de Benvolio:
BENVOLIO: "Senhora, uma hora dantes de que o
astro rei assoma-se pelas áureas janelas do oriente, a inquietude me empurrou a
passear.Então, baixo uns sycamões que crescem ao oeste de Verona, caminhando
tão cedo vi a vosso filho.
William Shakespeare- Romeu e Julieta. Ato I.Cena I.
Cercis siliquastrum-Sycamor. |
¡ROMEU ENTRE SYCAMÕES!
Árvore do amor, arjorán, Ciclamor, alfarrobeiro louco ou
árvore de Judas, ciclamor comum, siclamor...
Uma espécie arbórea da família das leguminosas (Fabaceae). Suas
flores são hermafroditas,e têm um agradável gosto picante.¡Podem comer-se...!
BENVOLIO: ¿Tendes-lhe apremiado de um a outro modo?
MONTECHIO: Sim, e também outros amigos, mas ele só confia
seus sentimentos a si mesmo, não sê se com acerto, e mostra-se tão calado e reservado, tão insondavel
e tão hermético como flor comida por verme dantes de abrir seus ternos pétalos
ao ar ou ao sol lhe oferecer seu forrmosura.Se soubéssemos a causa de sua pena,
dar-lhe-íamos remédio sem espera.
William Shakespeare- Romeu e Julieta. Ato I.Cena I
¡ORQUÍDEA NEGRA!
Em beleza é rica e sua sozinha pobreza estai em que a sua morte morre sua riqueza.
Em beleza é rica e sua sozinha pobreza estai em que a sua morte morre sua riqueza.
William Shakespeare- Romeo e Julieta. Ato I. Cena I
Acaba a primeira cena.Benvolio o pacificador ,como assim se
desprende de seu nome,tentando acalmar a paixão de amor não correspondido de
seu primo Romeu.Na cena II deste pimeiro ato Romeu recebe uma
invitação para uma festa na casa de Capuleto,o pãe de Julieta.Na seguinte cena a senhora de Capuleto,mãe de Julieta e a ama de leite de Julieta falam com esta de seu dejesavel casmento,pois opinam que com catorce anos ja é boaidade para tal evento.
Na cena IV Shakespeare,descreve-nos maravilhosamnte,em boca
de Mercucio, parente do Príncipe, uma fada,¡a rainha Mab!...
¡RAINHA MAB,AMA DE LEITE DAS FADAS!
MERCUCIO: Já vejo que te visitou a rainha Mab,a partera das fadas. Seu corpo é tão miudo qual pedra de ágata no anel de um regedor.Sobre o nariz dos durmintes seres diminutos atiram de sua
carroça,que é uma casca vazia de avelã e está feita pelo esquilo carpinteiro
ou a eruca (de antigo carroçeiras das fadas).
Patas de aranha zanqui-longuas são os
rádios,asas de gafanhotos a capota;
os tirantes, da mais fina teia de
aranha;
a colhera, de reflexos luares sobre
o água;a fusta, de osso de grilo; a tralha,
de fibra;o cocheiro, um mosquito vestido de
cinza, menos da metade que um minhoca atirada do dedo mandrião de uma
rapariga.E com tal pompa percorre na noite cérebros de amantes, e faz-lhes
sonhar o amor;joelhos de cortesãos, e faz-lhes
sonhar reverências;
dedos de advogados, e faz-lhes
sonhar honorários,lábios de damas, e faz-lhes sonhar
beijos,lábios que costuma ulcerar a
colérica Mab,
pois seu alento está desonrado pelos
doces.
Às vezes galopa sobre o nariz de um
cortesano e faz-lhe sonhar que cheira alguma
recompensa;
e às vezes vai com uma cauda de
porco por diezmo e comichea no nariz ao cura dormido,que então sonha com outra parroquia.Às vezes marcha sobre o pescoço de
um soldado
e faz-lhe sonhar com degüellos de
estrangeiros,brechas, emboscadas, espadas
espanhõas,goles da litro; e então lhe
tamborilhea no ouvido, o que lhe assusta e
acorda
e ele, sobressaltado, entoa orações e volta a se dormir. Esta é a mesma
Mab que de noite lhes trança a crina aos
cavalos, e às desgrenhadas lhes emplastra
madeixa de cabelo,que,
desenmaranhadas, trazem desgraças.
desenmaranhadas, trazem desgraças.
Mabon, de Mab.Equinoccio de outono da cultura celta,na véspera do 22 de setembro |
É a bruxa que, quando as mozas jazem
boca acima,as oprime e lhes ensina a conceber e a ser mulheres de importância. É a
que...
William Shakespeare- Romeo e
Julieta. Ato I. Cena IV
E quando a cena V estai a rematar, Romeu e Julieta encontran-se,e
diz-he ele:
“Se com minha mão indigna tenho
profanado tua santa efigie, só peco em isso: minha boca, romeiro envergonhado,
maciará o contato com um beijo.”
William Shakespeare- Romeo e
Julieta. Ato I. Cena V
FIM DO ATO I
¡IN LOVE!
No hay comentarios:
Publicar un comentario